Quando dedicamos este dia a relembrar daqueles familiares queridos que já cruzaram o portal e habitam o mundo espiritual, cabe a gratidão pela vida, pelos exemplos e pelos ensinamentos que nos foram transmitidos por nossos antepassados.
No entanto, é possível estas lembranças gerarem sentimentos antagônicos, como sofrimento ou culpa. Então, sugiro que você se permita buscar mais profundamente para identificar a causa. Quando esta for revelada, você poderá dirigir-se ao mundo espiritual e pedir ou oferecer o perdão, que cura muitos dos males da alma.
Esta atitude conduz ao alívio e à serenidade.
Prosseguindo neste caminho íntimo, certamente, vamos pousar nossos pensamentos na reflexão sobre a Vida e a Morte.
Este é um tema premente nos nossos dias, principalmente diante da desinformação e a “pandemia do medo”, que afeta grande número de pessoas e lhes perturba a capacidade de tomar decisão com consciência e liberdade.
Vamos voltar à lucidez e ao equilíbrio emocional, trazendo, primeiramente a ordem interna, para observar os fenômenos externos.
Como médica, reafirmo que esta virose, conhecida como COVID-19, além de profilaxia, tem tratamento precoce com comprovada evidência 1A, o que corrobora mantermos o axioma da Medicina e, a partir dos sintomas clínicos, proceder ao tratamento o mais rápido possível, reduzindo riscos de agravamento do quadro.
Afinal, o grande ideal da Medicina é salvar vidas.
Desta forma, afastamos qualquer motivo médico para a aceleração de processos de produção e de testes de vacinas, assim como gastos excessivos com aquisição destes produtos, sem haver qualquer comprovação de sua eficácia ainda.
E isto extingue argumentos favoráveis ao “Fique em casa” generalizado, que não pode ser uma medida permanente para os mais de 90% da população fora do grupo de risco, pois o confinamento é, comprovadamente, prejudicial à saúde física e psíquica.
A partir deste entendimento, torna-se mais fácil avaliar que o cerne da questão não é o novo coronavírus, porém como cada um de nós está disposto a alterar seu modo de vida no mundo pós-pandemia.
Sim, como proposta de novos hábitos, você pode alterar seu comportamento quanto à alimentação, lazer ou consumo, por exemplo. Mas isto precisa ser fruto de sua decisão pessoal, amadurecida por meio de seu empenho em superar as dificuldades, e não por arbitrariedades políticas cometidas sob alegação de “proteção sanitária”.
Quais são as mãos invisíveis que assinam leis e decretos que alteram nossos destinos?
Portanto, retorno à reflexão sobre nossos ancestrais e seu legado, tanto no campo familiar, quanto na sociedade. Fazendo uma retrospectiva histórica em várias gerações que nos antecederam, existiram os heróis anônimos que contribuíram com suas vidas para o surgimento da civilização ocidental cristã neste processo de evolução da humanidade. Enfrentaram guerras para garantir que nenhum homem será escravo de outro homem, edificaram templos para louvar a Deus, desenvolveram as Artes, as Leis, a Justiça e as Democracias.
Em 2020, porém, tudo o que conhecemos como vida cotidiana está sendo fortemente alterado. Por um “totalitarismo sanitário”, todas as medidas oficiais, no Brasil e no mundo, convergem para cercear a liberdade e providenciar o “cancelamento da cultura.”
Qual será o seu legado para as próximas gerações?
Frente ao desafio da nossa época, não podemo-nos cegar pela ousadia, nem nos paralisar pela covardia. Precisamos da coragem para enxergar a realidade com clareza e agir com responsabilidade e determinação. Lembre-se de que somente há vida plena em liberdade.
“Com a graça de Deus, em família e harmonia, as nossas gerações, alegres, com recursos materiais e artísticos, espirituais, éticos, morais desfrutam a felicidade.”
Dra. Ana Cristina C. L. Malheiros
Links recomendados:
- Documentário britânico | The Challenge of Rudolf Steiner ( O Desafio de Rudolf Steiner):
Parte I: https://youtu.be/rXF3rGCKDLo
Parte II: https://youtu.be/9haygN3IvHE
- Para aqueles que desejam aprofundar na visão antroposófica.
" Como reconhecer as forças adversas e redimi-las?" | Palestra com a Dra. Sônia Setzer, médica antroposófica:
Para nos inspirar:
Oração aos Antepassados | por Bert Hellinger
"Gratidão queridos pais, avós e demais ancestrais por terem tecido o meu caminho, imensa gratidão pela imensidão dos seus sonhos que, de alguma forma, são hoje a minha realidade.
A partir deste ponto e com muito amor, dou luz à tristeza que houve nas gerações passadas, dou luz à raiva, às partidas prematuras, aos nomes não ditos, aos destinos trágicos.
Dou luz à flecha que cortou caminhos e tornou a calçada mais fácil para nós.
Dou luz à alegria, às histórias repetidas várias vezes.
Dou luz ao não dito e aos segredos de família.
Dou luz às histórias de violência e ruptura entre casais, pais e filhos e entre irmãos e que seja o tempo e o amor que volte a unir.
Dou luz a todas as memórias de limitação e pobreza, a todas as crenças desestruturantes e negativas que permeiem o meu sistema familiar.
Aqui e agora semeio uma nova esperança, alegria, união, prosperidade, entrega, equilíbrio, ousadia, fé, força, superação, amor, amor e amor.
Que todas as gerações passadas e futuras sejam agora, neste instante cobertas com um arco-íris de luzes que curem e restaurem o corpo, a alma e todos os relacionamentos.
Que a força e a bênção de cada geração alcance sempre e inunde a geração seguinte.
Assim seja.
Assim, é".
The Ascension of Christ John Singleton Copley 1775 Museum of Fine Art Boston
