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Despedida de 2020, um ano de oportunidade

Ao refletir sobre 2020, parece difícil avaliar se foi um ano predominantemente “bom ou ruim”, face ao seu ineditismo e sua tamanha complexidade. Foi um ano totalmente atípico e, potencialmente, de muito aprendizado. Notoriamente, a grande maioria das pessoas está em sofrimento, em maior ou menor grau. Afinal, muitos perderam familiares e amigos, vítimas desta virose (COVID-19), o que nos gera dor e consternação.


Mas, quais são as verdadeiras causas desta constante inquietação e mal-estar reincidente? A primeira ideia que surge é o coronavírus. No entanto, será que esta é a melhor resposta?


Vamos avaliar.


Como médica psiquiatra, tenho observado que alguns pacientes e seus familiares tiveram COVID-19 e se recuperaram ao fazerem o tratamento adequado, superando esta situação real.

Por outro lado, observo que a grande maioria das pessoas, cerca de 90-95% da população, não tiveram a doença, ou apresentaram apenas sintomas leves, como numa gripe sazonal.


Dos 220 milhões de brasileiros, inúmeros não tiveram, nem terão contágio pelo Sars-Cov-2. Porém, estão adoecidos psiquicamente. É evidente o aumento da sensação de ansiedade, angústia, tensão e irritabilidade nas relações interpessoais.


E por que isto aconteceu?


Fazendo uma retrospectiva, a pandemia foi declarada em março/2020 e, devido à gravidade dos casos iniciais noticiados, houve grande influência emocional, provocando forte mudança de comportamento dos cidadãos em todo o planeta. Ficamos hipervigilantes e passamos a executar rituais de limpeza e higienização generalizados. Para enfrentar o medo da morte, passamos a obedecer rigorosamente às normas e indicações das autoridades sanitárias, inclusive o confinamento.


Então, mesmo quem não foi infectado, sofre possíveis consequências?

A resposta é afirmativa, pois estas medidas causam grande impacto sobre a saúde física e psíquica, que ainda não foi possível quantificar. Por isto, os governantes, médicos e gestores em saúde pública deveriam tomar decisões muito bem embasadas e criteriosas, priorizando salvar vidas, em detrimento de interesses políticos, econômicos e ideologias.


Evidentemente, piores que o vírus Sars-Cov-2, cuja letalidade é comprovadamente baixa (0,3%), são as consequências de medidas desproporcionais que alteraram o cotidiano de milhões de pessoas.


Ao longo de dez meses, estas restrições sob pretexto de proteger a população, além de reduzir o trabalho e as condições de sobrevivência, impõem atitudes contrárias à natureza humana, provocando estresse crônico e prejudicando a imunidade. Portanto, toda a sociedade precisa, a partir dos atuais avanços da Medicina, dialogar e criar consenso sobre melhor maneira de lidar com esta virose. Depois, definir caminhos de retomada e convivência social.


Você pode contribuir positivamente para este avanço.


Vamos recuperar nossos conhecimentos anteriores a 2020.

Sabemos muito bem que hábitos saudáveis contribuem para a prevenção de doenças e para o fortalecimento das nossas defesas imunológicas. Então, sugiro também que você faça bons propósitos para cultivar a saúde nesta nova fase, criando a possibilidade de fortalecer a vontade, melhorar a vitalidade e aumentar a autoestima e a satisfação.

Ressalto que é fundamental que você compreenda que os cuidados com a sua saúde devem ser dialogados diretamente com seu médico, profissional que deve estar preparado e atualizado para orientá-lo de modo personalizado.


Ao avaliar este ano, reflita também sobre seu comportamento. Naturalmente, é necessário ponderar sobre o respeito ao outro e o cumprimento às leis, porém isto não deve ocorrer por acomodação, submissão ou medo. Para haver equilíbrio, é essencial ter clareza sobre seus próprios limites e exercitar a capacidade de Pensar, Sentir e Agir em liberdade.


A autopercepção foi a oportunidade com que cada um de nós nos deparamos intensamente em 2020.

É hora de tomada de consciência e de decisão e integrar verdadeiramente os valores humanos em pensamentos, sentimentos e atitudes. Assim, você, de modo independente, é responsável por fazer escolhas quanto à sua saúde, podendo melhorar bastante a sua qualidade de vida.


Pronto para a nova fase de desenvolvimento e RENOVAR?


Feliz e saudável Ano Novo!

Dra. Ana Cristina C. L. Malheiros


Para nos inspirar:

Meditação

Tu, que iluminas o Universo,

ilumina também a mim e

tira a venda dos meus olhos

para que eu veja o Sol verdadeiro.

Está ainda coberto com um véu,

entretanto, em um mar de luz dourada

transluz minha alma.

Agora, concede-me vê-lo

na imagem da claridade

e da verdade pura.

Deixa que reconheça em Sua luz

quais são os meus deveres.

E logo, terminada a viagem,

permite-me chegar ao Lugar Sagrado.

E tu, consolo do Universo,

brinda-me a força

para alcançá-lo em realidade.

E tu, ó Amor Divino,

acolhe-me em teus desígnios

e mantém puro o eterno raio

da minha fiel vontade.

Rudolf Steiner


Links recomendados:

- O Futuro começa agora; as 10 bases para a autotransformação | Professora Lúcia Helena Galvão:

https://youtu.be/M7qbZjqLQFg


- Dr. Ricardo Ariel Zimerman, médico infectologista esclarece Ivermectina e Tratamento COVID-19:

https://www.instagram.com/tv/CJOXsXUFQdH/?igshid=nm3fyhncpbd1


- Diagnóstico clínico de COVID-19: uma ferramenta de diagnóstico rápida, viável e sensível para COVID-19 com base em uma coorte de 1.757 pacientes; Dr. Flávio Cadegiani, médico e pesquisador brasileiro e colaboradores | PDF:

AndroCoV Clinical COVID-19 diagnostic
.
Download • 1.15MB

- Clinical diagnosis of COVID-19: a prompt, feasible, and sensitive diagnostic tool for COVID-19 based on a 1,757-patient cohort | Preprint:

AndroCoV Clinical COVID-19 diagnostic
.
Download • 1.12MB


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